Ensinando e aprendendo com as TIC

Autor: Edna das Graças Pereira Colégio Estadual Osvaldo Franco Araguatins /TO. 23/09/2010. Turma: 01 –TO. Tutora: Elisângela R. Torres. PLANO DE AULA O pronome na construção do texto Coesão e Coerência textual Revisando conceito: Coerência textual é obtida pela relação lógica que fundamenta o sentido do texto, e pelas ligações ideológicas e sintáticas em que se organizam as frases. As idéias devem estar lógica e convenientemente interligadas para serem portadoras de sentido. Coesão estabelece relação entre os vocábulos gramaticais (pronomes, conjunções e locuções conjuncionais, advérbios e locuções adverbiais, alguns verbos e locuções verbais) e o nível da frase, estabelecendo conexão seqüencial, trabalhando ainda com as partes componentes do texto. Estrutura Curricular Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema Ensino Médio (1ª a 3ª série) Língua Portuguesa Coesão e coerência textual, Linguagem escrita, leitura e produção de texto. Ensino Médio (1ª a 3ª série) Língua Portuguesa O pronome na construção do texto Dados da Aula O que o aluno poderá aprender com esta aula • Distinguir coesão de coerência, conceituando e dando exemplos.. • Reconhecer e empregar pronomes como elementos coesivos e responsáveis pela reativação do referente em um texto; • Conhecer as diversas formas de referência pronominal associadas às diferentes possibilidades de se dirigir a interlocutores em diferentes contextos da comunicação; • Reconhecer diferenças entre a norma padrão e o uso não-padrão de pronomes em textos diversos; • Saber que a escolha pronominal em um texto está condicionada a fatores, tais como: a natureza do texto, o grau de formalidade ou informalidade, os objetivos da interação, e a natureza da modalidade, tanto oral como escrita. • Reconhecer ainda a importância do emprego correto dos recursos vocabulares de que a língua dispõe para estabelecer a coesão textual. • Saber que a repetição de palavras pode ser evitada pelo uso de elementos coesivos. • Perceber que elementos tais como: conjunções, locuções conjuntivas e a pontuação são elos coesivos. Duração das atividades 04 aulas de 50 minutos Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno • Conhecer pronomes pessoais (pessoais, oblíquos e de tratamento), possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos; • Conhecer os termos essenciais da oração: sujeito/predicado. • Dominar o que é frase, oração e período. • Organizar a estrutura gramatical de um parágrafo. • Dominar o planejamento de uma redação. Estratégias e recursos da aula • Reprodução de tirinhas veiculadas na internet; • Utilização do laboratório de informática. • Identificação de pronomes em pequenos textos e reconhecer a sua função. • Citação de exemplos dos alunos vivenciados no seu cotidiano. • Localização agramatical de pronomes em comerciais locais, outdoor, etc... Aula 1 Atividade Importante: Professor, Coesão textual trata-se da ligação, da conexão entre as palavras de um texto, por meio de elementos formais, que assinalam o vínculo entre os seus componentes. A coesão textual pode se estabelecer por meio de diversos elementos lingüísticos. Dentre esses elementos, os pronomes assumem grande relevância, principalmente, pelo fato de ser por meio deles que se faz a retomada do referente, isto é, aquilo a que o texto se refere. Todos os tipos de pronomes podem funcionar como recurso de referência a termos ou expressões anteriormente empregados. Para retomar o tema a ser estudado com os alunos, o professor deverá levá-los ao laboratório de informática, para que, em dupla, pesquisem sobre pronomes, e possa usá-los no seu texto com plena segurança. Disponíveis nos sites: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome http://www.infoescola.com/portugues/pronomes/ Aula 2Atividade O professor deverá reproduzir as tirinhas da Mafalda e do Calvin e entregá-las aos alunos para, em dupla, realizarem as atividades propostas. Tirinha 1 Disponível em: http://www.planetaeducacao.com.br/novo/imagens/artigos/enem_02.jpg 1. Sobre a tirinha 1 da Mafalda: a. Identifique o pronome demonstrativo usado na tirinha. b. Qual é o referente desse pronome no texto? c. O pronome “esse” pode ser substituído por “este”, sem alterações de sentido? Explique. d. De acordo com norma padrão, como deve ser o emprego dos pronomes demonstrativos em relação ao espaço, isto é, quando o pronome é empregado para representar a posição do objeto em relação ao falante? e. O pronome demonstrativo na tirinha foi empregado de acordo com a norma padrão? Explique. Tirinha 2 Disponível em: http://apatossauros.files.wordpress.com/2007/10/calvinharodotira354.gif Sobre a tirinha 2 do Calvin: a. Identifique os pronomes empregados na tirinha. b. Observe a fala do Calvin no primeiro quadrinho: a quem se refere o pronome ela? c. Pronome possessivo é o tipo de pronome que faz uma referência às pessoas do discurso indicando uma relação de posse. Identifique o pronome possessivo empregado na tira. d. Observe a fala de Harodo no primeiro quadrinho; “Você sabe o que há de errado com sua mãe?” Quando um pronome possessivo é empregado, ele pode estar se referindo a um objeto que já foi citado e que por isso não precisa ser repetido, ou a um objeto que sequer foi citado, nesse caso, ele tem função adjetiva. Qual dessa situações ocorre na fala de Haroldo? Explique. d. Observa a fala do Calvin no último quadrinho: “Por que ela iria querer ter outra criança? Ela já tem a mim!” Sabendo que, de acordo com a norma padrão, só se usa o pronome eu quando exercer a função sintática de sujeito de um verbo e o pronome mim quando na função sintática de complemento verbal ou nominal, explique o emprego do pronome mim na fala de Calvin. Tirinha 3 Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/_z1JyBxIESm8/SBBu0CQ3ehI/AAAAAAAACjk/jt_EwEOyG9c/s400/calvin.jpg Sobre a tirinha 3 do Calvin: 1. Pronome pessoal é a palavra que substitui o substantivo e indica a pessoa do discurso. a. Identifique um pronome pessoal empregado na tirinha. A quem ele se refere? b. Se o Calvin estivesse falando dele e de Haroldo, como ficaria a fala do primeiro quadrinho? Transcreva-a fazendo as alterações. c. A mudança na fala do Calvin no 1º. Quadrinho, transcrita no item b, diz respeito à regra geral de concordância verbal. Qual é essa regra? d. Explique o emprego do pronome demonstrativo isso na fala da mãe do Calvin, no segundo quadrinho. 2. No terceiro e quarto quadrinhos, identifique: a. um pronome possessivo adjetivo (1ª. pessoa do discurso). b. um pronome interrogativo. Tirinha 4 Disponível em: http://cronicasurbanas.files.wordpress.com/2009/04/calvine-a-culpa.jpg Sobre a tirinha 4 do Calvin: 1. Os pronomes pessoais se dividem em retos, que funcionam como sujeito, e oblíquos que funcionam como objeto, isto é, complemento de verbos. a. Identifique um pronome oblíquo na fala de Calvin, no primeiro quadrinho. b. No segundo quadrinho, há o emprego de um pronome oblíquo que não está de acordo com a norma padrão. Identifique-o e reescreva a frase corrigindo-a. b. Considerando a situação comunicativa, pode-se dizer que o emprego do pronome ele no segundo quadrinho está inadequada? Reescreva a frase, corrigindo-a. 2. Identifique os pronomes demonstrativos usados na fala da mãe de Calvin, no terceiro quadrinho e explique o emprego de cada um deles. 3. Observe a fala de Calvin, no terceiro quadrinho e responda: a. A quem se refere o pronome você? Como esse pronome se classifica? b. Como se classifica o pronome nenhum? Por quê? c. A quem se refere o pronome ele? 4. Quando o pronome se refere a um termo já presente no texto, dizemos que tem função anafórica. Exemplifique essa afirmação com passagens da tirinha. Aula 3 Atividade O professor deverá fazer a correção oral das atividades, aproveitando o momento para tirar dúvidas dos alunos. Aula 4 Atividade O professor deverá reproduzir para os alunos o conto, “Partilha”, de Rubem Braga e solicitar os alunos que, após a leitura do texto, respondam às questões propostas na seqüência. Texto: Partilha Os irmãos se separam e então um diz assim: “Você fique com o que quiser, eu não faço questão de nada; mas se você não se incomoda, eu queria levar essa rede”. Você não gosta muito de rede, quem sempre deitava nela era eu. O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu. O armário grande do quarto e essa mesa de canela e essa tralha de cozinha, e o guarda-comida também. Tudo isso é seu. O retrato de nossa irmã você fica com ele também: deixa comigo o de mãe, pois foi a mim que ela deu: você tinha aquele dela de chapéu, e você perdeu. O tinteiro de pai é seu; você escreve mais carta; e até que escreve bonito, você sabe que eu li sua carta para Júlia. Essas linhas e chumbadas, o puçá e a tarrafa, tudo fica sendo seu; você não nem empatar um anzol, de maneira que para mim é mais fácil arrumar outro aparelho no dia que eu quiser pescar. Agora, tem uma coisa, o canivete. Pensei que você tivesse jogado fora, mas ontem estava na sua gaveta e hoje eu acho que está no seu bolso, meu irmão. Ah, isso eu faço questão, me dê esse canivete. O fogão e as cadeiras, a estante e as prateleiras, os dois vasos de enfeite, esse quadro e essa gaiola com a coleira e o alçapão, tudo é seu; mas o canivete é meu. Aliás, essa gaiola fui eu que fiz com esse canivete me ajudando. Você não sabe lidar com canivete, você na sua vida inteira nunca soube descascar uma laranja direito, mas para outras coisas você é bom. Eu sei que ele está no seu bolso. Eu estou dizendo a você que tudo que tem nesta casa, menos o retrato de mãe – a rede mesmo eu não faço questão, embora eu goste mais de rede e fui sempre eu que consertei o punho, assim como sempre fui eu que consertei a caixa do banheiro e a pia do tanque, você não sabe nem mudar um fusível, embora você ganhar mais dinheiro do que eu; eu vi o presente que você deu para Júlia, ela me mostrou, meu irmão; pois nem a rede eu faço questão, eu apenas acho direito ficar com o retrato de mãe, porque o outro você perdeu. Me dê esse canivete, meu irmão. Eu quero guardar ele como recordação. Quem me perguntar por que eu gosto tanto desse canivete, eu vou dizer: é porque é lembrança do meu irmão. Eu vou dizer que é lembrança do meu irmão que nunca soube lidar com um canivete, assim como de repente não soube mais lidar com seu próprio irmão. Ou então me dá vergonha de contar e eu digo assim: esse canivete é lembrança de um homem bêbado que antigamente era meu amigo, como se fosse um irmão. Eu estarei dizendo a verdade, porque eu acho que você nunca foi meu irmão. Eu sou mais velho que você, é mais velho pouca coisa, mas sou mais velho, de maneira que posso dar conselho: você nunca mais na sua vida, nunca mais puxe canivete para um homem; canivete é serventia de homem, mas é arma de menino, meu irmão. Quando você estiver contrariado com um homem, você dê tiro nele com sua garrucha; pode até matar a traição; nós todos nascemos para morrer. De maneira que, se você morresse agora, não tinha importância; mas eu não estou pensando em matar você, não. Se eu matasse, estava certo, estava matando um inimigo; não seria como você que levantou a arma contra seu irmão. Bem, mas veja em que condições você me dá esse canivete; um homem andar com uma coisa suja dessas no bolso; não há nada, eu vou limpar ele, nem pra isso você presta, mas para outras coisas você é bom. Agora fique sossegado, tudo que tem aí é seu. “Adeus, e seja feliz, meu irmão.” Fonte: BRAGA, Rubem. In Elenco de cronistas modernos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1994. Texto disponível em: http://meudiarioembranco.blogspot.com/2008/01/all-i-really-want-is-some-patience.html Sobre o texto: Com os conhecimentos que você adquiriu sobre o emprego dos pronomes, após ler o texto, responda: 1. Em relação à situação de comunicação, ao grau de intimidade entre os falantes , o pronome de tratamento você foi adequadamente empregado? 2. Observe esta passagem do texto: “Ah, isso eu faço questão, me dê esse canivete. O fogão e as cadeiras, a estante e as prateleiras, os dois vasos de enfeite, esse quadro e essa gaiola com a coleira e o alçapão, tudo é seu; mas o canivete é meu. Aliás, essa gaiola fui eu que fiz com esse canivete me ajudando.” a. Observando os pronomes demonstrativos, pode-se dizer que os objetos mencionados (canivete, quadro, gaiola, coleira, etc.) estão próximos a quem? b. Reescreva o trecho acima, considerando que os objetos estejam distantes do falante. 3. Nesse texto, aparecem vários pronomes. Escolha dois exemplos de cada tipo e explique o emprego de cada um deles. 4. O emprego de vários tipos de pronomes, principalmente possessivos e demonstrativos relaciona-se com o assunto do conto - partilha familiar de bens? Justifique sua resposta. Avaliação Professor, para avaliação de um tópico tão complexo como o emprego dos pronomes na construção do texto, não se deve levar em conta somente as regras prescritas pela norma padrão. Faz-se necessário apresentar aos alunos diversas situações de uso que vão:

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ensinando e aprendendo com as TIC

Autor: Edna das Graças Pereira
Colégio Estadual Osvaldo Franco
Araguatins /TO. 23/09/2010.
Turma: 01 –TO.

Tutora: Elisângela R. Torres.
PLANO DE AULA

O pronome na construção do texto
Coesão e Coerência textual
Revisando conceito:
Coerência textual é obtida pela relação lógica que fundamenta o sentido do texto, e pelas ligações ideológicas e sintáticas em que se organizam as frases. As idéias devem estar lógica e convenientemente interligadas para serem portadoras de sentido.
Coesão estabelece relação entre os vocábulos gramaticais (pronomes, conjunções e locuções conjuncionais, advérbios e locuções adverbiais, alguns verbos e locuções verbais) e o nível da frase, estabelecendo conexão seqüencial, trabalhando ainda com as partes componentes do texto.
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio (1ª a 3ª série) Língua Portuguesa Coesão e coerência textual, Linguagem escrita, leitura e produção de texto.
Ensino Médio (1ª a 3ª série) Língua Portuguesa O pronome na construção do texto
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Distinguir coesão de coerência, conceituando e dando exemplos..
• Reconhecer e empregar pronomes como elementos coesivos e responsáveis pela reativação do referente em um texto;
• Conhecer as diversas formas de referência pronominal associadas às diferentes possibilidades de se dirigir a interlocutores em diferentes contextos da comunicação;
• Reconhecer diferenças entre a norma padrão e o uso não-padrão de pronomes em textos diversos;
• Saber que a escolha pronominal em um texto está condicionada a fatores, tais como: a natureza do texto, o grau de formalidade ou informalidade, os objetivos da interação, e a natureza da modalidade, tanto oral como escrita.
• Reconhecer ainda a importância do emprego correto dos recursos vocabulares de que a língua dispõe para estabelecer a coesão textual.
• Saber que a repetição de palavras pode ser evitada pelo uso de elementos coesivos.
• Perceber que elementos tais como: conjunções, locuções conjuntivas e a pontuação são elos coesivos.
Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
• Conhecer pronomes pessoais (pessoais, oblíquos e de tratamento), possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos;
• Conhecer os termos essenciais da oração: sujeito/predicado.
• Dominar o que é frase, oração e período.
• Organizar a estrutura gramatical de um parágrafo.
• Dominar o planejamento de uma redação.
Estratégias e recursos da aula

• Reprodução de tirinhas veiculadas na internet;
• Utilização do laboratório de informática.
• Identificação de pronomes em pequenos textos e reconhecer a sua função.
• Citação de exemplos dos alunos vivenciados no seu cotidiano.
• Localização agramatical de pronomes em comerciais locais, outdoor, etc...




Aula 1
Atividade
Importante: Professor, Coesão textual trata-se da ligação, da conexão entre as palavras de um texto, por meio de elementos formais, que assinalam o vínculo entre os seus componentes. A coesão textual pode se estabelecer por meio de diversos elementos lingüísticos. Dentre esses elementos, os pronomes assumem grande relevância, principalmente, pelo fato de ser por meio deles que se faz a retomada do referente, isto é, aquilo a que o texto se refere. Todos os tipos de pronomes podem funcionar como recurso de referência a termos ou expressões anteriormente empregados. Para retomar o tema a ser estudado com os alunos, o professor deverá levá-los ao laboratório de informática, para que, em dupla, pesquisem sobre pronomes, e possa usá-los no seu texto com plena segurança.
Disponíveis nos sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome
http://www.infoescola.com/portugues/pronomes/
Aula 2Atividade
O professor deverá reproduzir as tirinhas da Mafalda e do Calvin e entregá-las aos alunos para, em dupla, realizarem as atividades propostas.
Tirinha 1
Disponível em:
http://www.planetaeducacao.com.br/novo/imagens/artigos/enem_02.jpg
1. Sobre a tirinha 1 da Mafalda:
a. Identifique o pronome demonstrativo usado na tirinha.
b. Qual é o referente desse pronome no texto?
c. O pronome “esse” pode ser substituído por “este”, sem alterações de sentido? Explique.
d. De acordo com norma padrão, como deve ser o emprego dos pronomes demonstrativos em relação ao espaço, isto é, quando o pronome é empregado para representar a posição do objeto em relação ao falante?
e. O pronome demonstrativo na tirinha foi empregado de acordo com a norma padrão? Explique.
Tirinha 2

Disponível em:
http://apatossauros.files.wordpress.com/2007/10/calvinharodotira354.gif

Sobre a tirinha 2 do Calvin:
a. Identifique os pronomes empregados na tirinha.
b. Observe a fala do Calvin no primeiro quadrinho: a quem se refere o pronome ela?
c. Pronome possessivo é o tipo de pronome que faz uma referência às pessoas do discurso indicando uma relação de posse. Identifique o pronome possessivo empregado na tira.
d. Observe a fala de Harodo no primeiro quadrinho;
“Você sabe o que há de errado com sua mãe?”
Quando um pronome possessivo é empregado, ele pode estar se referindo a um objeto que já foi citado e que por isso não precisa ser repetido, ou a um objeto que sequer foi citado, nesse caso, ele tem função adjetiva.
Qual dessa situações ocorre na fala de Haroldo? Explique.
d. Observa a fala do Calvin no último quadrinho:
“Por que ela iria querer ter outra criança? Ela já tem a mim!”
Sabendo que, de acordo com a norma padrão, só se usa o pronome eu quando exercer a função sintática de sujeito de um verbo e o pronome mim quando na função sintática de complemento verbal ou nominal, explique o emprego do pronome mim na fala de Calvin.

Tirinha 3

Disponível em:
http://2.bp.blogspot.com/_z1JyBxIESm8/SBBu0CQ3ehI/AAAAAAAACjk/jt_EwEOyG9c/s400/calvin.jpg

Sobre a tirinha 3 do Calvin:
1. Pronome pessoal é a palavra que substitui o substantivo e indica a pessoa do discurso.
a. Identifique um pronome pessoal empregado na tirinha. A quem ele se refere?
b. Se o Calvin estivesse falando dele e de Haroldo, como ficaria a fala do primeiro quadrinho? Transcreva-a fazendo as alterações.
c. A mudança na fala do Calvin no 1º. Quadrinho, transcrita no item b, diz respeito à regra geral de concordância verbal. Qual é essa regra?
d. Explique o emprego do pronome demonstrativo isso na fala da mãe do Calvin, no segundo quadrinho.
2. No terceiro e quarto quadrinhos, identifique:
a. um pronome possessivo adjetivo (1ª. pessoa do discurso).
b. um pronome interrogativo.
Tirinha 4

Disponível em:
http://cronicasurbanas.files.wordpress.com/2009/04/calvin-e-a-culpa.jpg
Sobre a tirinha 4 do Calvin:
1. Os pronomes pessoais se dividem em retos, que funcionam como sujeito, e oblíquos que funcionam como objeto, isto é, complemento de verbos.
a. Identifique um pronome oblíquo na fala de Calvin, no primeiro quadrinho.
b. No segundo quadrinho, há o emprego de um pronome oblíquo que não está de acordo com a norma padrão. Identifique-o e reescreva a frase corrigindo-a.
b. Considerando a situação comunicativa, pode-se dizer que o emprego do pronome ele no segundo quadrinho está inadequada? Reescreva a frase, corrigindo-a.
2. Identifique os pronomes demonstrativos usados na fala da mãe de Calvin, no terceiro quadrinho e explique o emprego de cada um deles.
3. Observe a fala de Calvin, no terceiro quadrinho e responda:
a. A quem se refere o pronome você? Como esse pronome se classifica?
b. Como se classifica o pronome nenhum? Por quê?
c. A quem se refere o pronome ele?
4. Quando o pronome se refere a um termo já presente no texto, dizemos que tem função anafórica. Exemplifique essa afirmação com passagens da tirinha.

Aula 3
Atividade
O professor deverá fazer a correção oral das atividades, aproveitando o momento para tirar dúvidas dos alunos.
Aula 4
Atividade
O professor deverá reproduzir para os alunos o conto, “Partilha”, de Rubem Braga e solicitar os alunos que, após a leitura do texto, respondam às questões propostas na seqüência.
Texto:
Partilha
Os irmãos se separam e então um diz assim:
“Você fique com o que quiser, eu não faço questão de nada; mas se você não se incomoda, eu queria levar essa rede”. Você não gosta muito de rede, quem sempre deitava nela era eu.
O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu. O armário grande do quarto e essa mesa de canela e essa tralha de cozinha, e o guarda-comida também. Tudo isso é seu. O retrato de nossa irmã você fica com ele também: deixa comigo o de mãe, pois foi a mim que ela deu: você tinha aquele dela de chapéu, e você perdeu. O tinteiro de pai é seu; você escreve mais carta; e até que escreve bonito, você sabe que eu li sua carta para Júlia.
Essas linhas e chumbadas, o puçá e a tarrafa, tudo fica sendo seu; você não nem empatar um anzol, de maneira que para mim é mais fácil arrumar outro aparelho no dia que eu quiser pescar.
Agora, tem uma coisa, o canivete. Pensei que você tivesse jogado fora, mas ontem estava na sua gaveta e hoje eu acho que está no seu bolso, meu irmão.
Ah, isso eu faço questão, me dê esse canivete. O fogão e as cadeiras, a estante e as prateleiras, os dois vasos de enfeite, esse quadro e essa gaiola com a coleira e o alçapão, tudo é seu; mas o canivete é meu. Aliás, essa gaiola fui eu que fiz com esse canivete me ajudando. Você não sabe lidar com canivete, você na sua vida inteira nunca soube descascar uma laranja direito, mas para outras coisas você é bom. Eu sei que ele está no seu bolso.
Eu estou dizendo a você que tudo que tem nesta casa, menos o retrato de mãe – a rede mesmo eu não faço questão, embora eu goste mais de rede e fui sempre eu que consertei o punho, assim como sempre fui eu que consertei a caixa do banheiro e a pia do tanque, você não sabe nem mudar um fusível, embora você ganhar mais dinheiro do que eu; eu vi o presente que você deu para Júlia, ela me mostrou, meu irmão; pois nem a rede eu faço questão, eu apenas acho direito ficar com o retrato de mãe, porque o outro você perdeu.
Me dê esse canivete, meu irmão. Eu quero guardar ele como recordação. Quem me perguntar por que eu gosto tanto desse canivete, eu vou dizer: é porque é lembrança do meu irmão. Eu vou dizer que é lembrança do meu irmão que nunca soube lidar com um canivete, assim como de repente não soube mais lidar com seu próprio irmão. Ou então me dá vergonha de contar e eu digo assim: esse canivete é lembrança de um homem bêbado que antigamente era meu amigo, como se fosse um irmão. Eu estarei dizendo a verdade, porque eu acho que você nunca foi meu irmão.
Eu sou mais velho que você, é mais velho pouca coisa, mas sou mais velho, de maneira que posso dar conselho: você nunca mais na sua vida, nunca mais puxe canivete para um homem; canivete é serventia de homem, mas é arma de menino, meu irmão. Quando você estiver contrariado com um homem, você dê tiro nele com sua garrucha; pode até matar a traição; nós todos nascemos para morrer. De maneira que, se você morresse agora, não tinha importância; mas eu não estou pensando em matar você, não. Se eu matasse, estava certo, estava matando um inimigo; não seria como você que levantou a arma contra seu irmão.
Bem, mas veja em que condições você me dá esse canivete; um homem andar com uma coisa suja dessas no bolso; não há nada, eu vou limpar ele, nem pra isso você presta, mas para outras coisas você é bom.
Agora fique sossegado, tudo que tem aí é seu. “Adeus, e seja feliz, meu irmão.”
Fonte: BRAGA, Rubem. In Elenco de cronistas modernos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1994.
Texto disponível em:
http://meudiarioembranco.blogspot.com/2008/01/all-i-really-want-is-some-patience.html

Sobre o texto:
Com os conhecimentos que você adquiriu sobre o emprego dos pronomes, após ler o texto, responda:
1. Em relação à situação de comunicação, ao grau de intimidade entre os falantes , o pronome de tratamento você foi adequadamente empregado?
2. Observe esta passagem do texto:
“Ah, isso eu faço questão, me dê esse canivete. O fogão e as cadeiras, a estante e as prateleiras, os dois vasos de enfeite, esse quadro e essa gaiola com a coleira e o alçapão, tudo é seu; mas o canivete é meu. Aliás, essa gaiola fui eu que fiz com esse canivete me ajudando.”
a. Observando os pronomes demonstrativos, pode-se dizer que os objetos mencionados (canivete, quadro, gaiola, coleira, etc.) estão próximos a quem?
b. Reescreva o trecho acima, considerando que os objetos estejam distantes do falante.
3. Nesse texto, aparecem vários pronomes. Escolha dois exemplos de cada tipo e explique o emprego de cada um deles.
4. O emprego de vários tipos de pronomes, principalmente possessivos e demonstrativos relaciona-se com o assunto do conto - partilha familiar de bens? Justifique sua resposta.
Avaliação
Professor, para avaliação de um tópico tão complexo como o emprego dos pronomes na construção do texto, não se deve levar em conta somente as regras prescritas pela norma padrão. Faz-se necessário apresentar aos alunos diversas situações de uso que vão.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

expectativa do curso ensinando e aprendendo com as TICs


Expectativa do curso ensinando e aprendendo com as TICs


Estou com muito esperança de que este curso na área de informática possa melhorar as dificuldades que eu encontro para trabalhar com a utilização da tecnologia, esta oportunidade será abraçada por mim, o referido curso, será a minha chance de aprender, assimilar, pesquisar e trabalhar as minhas aulas com a utilização dos métodos modernos que a informatização disponibiliza, tornando meus projetos educativos mais lúdicos, persuasivos, aguçando a criatividade do educando, enriquecido com o universo de informações modernas, uma vez que estas estratégias diversas visam amenizar as possíveis dificuldades dos estudantes. Eu, Edna das Graças Pereira, cursista do ensinando e aprendendo com as TIC, pretendo utilizar tudo que estou aprendendo. Este curso será a oportunidade de melhorar minhas aulas, aprender, assimilar, pesquisar e trabalhar o planejamento a utilização dos métodos modernos de que a informatização disponibiliza, tornando meus projetos educativos mais aceitáveis, persuasivos, atualizados, enriquecidos com o universo de informações modernas, por estas estratégias diversas, e que visam amenizar a(s) dificuldade(s) específica(s) de cada aluno, levando-o a perceber a importância do conhecimento educacional para o mundo de hoje, o que ainda possa despertar no discente o interesse para estudar, assimilando o aprendizado o que lhe foi oferecido, dominando o que lhe foi repassado, transformando este estudante em um leitor atuante e fluente, de maneira que ele passa sentir-se dominante das variedades lingüísticas, interagindo como usuário da língua o no prazer pela leitura. E que este aluno propague as vantagens obtidas após todas estas conquistas, divulgando as vantagens adquiridas pelo ato de estudar, assimilando o aprendizado que lhe foi oferecido, interagindo o que lhe foi repassado, transformando este estudante em um leitor atuante, fluente, e que este aluno propague as vantagens obtidas após todas estas conquistas.

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Pereira às 10h59min 0 comentários
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Quem sou como professor e aprendiz
Sou como professora e aprendiz, atuante, no campo de aprendizagem e na construção do conhecimento em minha vida, o aprender tem sido um fato presente e contínuo nesta minha existência, conto com trinta e três anos de efetiva atividade prática em sala de aula, e o mesmo período de inúmeros cursos, especializações, formação continuada, TV escola, troca de experiência com profissionais da minha área ou áreas afins. Leitura de obras renomadas, pesquisa através de vídeos e outras obras literárias e ou gramaticais. Sempre temas voltados para Língua Portuguesa, didática e auto-estima...
Aprendizagem continuada e aplicada na escola é fator presente no nosso dia a dia. O discente contemporâneo não conseguiria atuar neste momento frente a uma sala de aula sem o suporte tecnológico da atualidade. Queira ou não, fomos inseridos no mundo da informatização, seja pela confecção e manuseio dos diários e o registro de notas e conteúdos, pela elaboração dos planejamentos, busca de materiais didáticos, pesquisas de melhores conteúdos, atividades para fixação e sondagem da aprendizagem, equiparar “linha de pensamento” de escritores dos vários estilos de época, para priorizar a que melhor identifica com o perfil dos nossos estudantes. Além da busca de conteúdos atualizados.
A nova tecnologia proporciona-nos ainda uma escolha das melhores estratégias lúdicas e com muito mais profundidade cognitiva. Temos em mãos um material atualizado, prático, além de ser muito rico em variedades, carregando em si nível elevado conteúdo e informações, nos dá oportunidade para trabalhar aulas dinâmicas, agradáveis conduzindo o aluno ao prazer pela leitura e para o conhecimento.
Aprendi nessa minha carreira profissional o quanto é necessário à aprendizagem continuada ao longo da vida, venho buscando aperfeiçoar continuamente, agarrando as oportunidades que surgem, confesso que uma das mais importantes está sendo ensinando e aprendendo com as TIC.. Vou me esforçar o máximo para aprender o conteúdo que este curso oferece, e aplicar em minha sala de aula.
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Quem sou como professor e aprendiz

Sou como professora e aprendiz, atuante, no campo de aprendizagem e na construção do conhecimento em minha vida, o aprender tem sido um fato presente e contínuo nesta minha existência, conto com trinta e três anos de efetiva atividade prática em sala de aula, e o mesmo período de inúmeros cursos, especializações, formação continuada, TV escola, troca de experiência com profissionais da minha área ou áreas afins. Leitura de obras renomadas, pesquisa através de vídeos e outras obras literárias e ou gramaticais. Sempre temas voltados para Língua Portuguesa, didática e auto-estima...
Aprendizagem continuada e aplicada na escola é fator presente no nosso dia a dia. O discente contemporâneo não conseguiria atuar neste momento frente a uma sala de aula sem o suporte tecnológico da atualidade. Queira ou não, fomos inseridos no mundo da informatização, seja pela confecção e manuseio dos diários e o registro de notas e conteúdos, pela elaboração dos planejamentos, busca de materiais didáticos, pesquisas de melhores conteúdos, atividades para fixação e sondagem da aprendizagem, equiparar “linha de pensamento” de escritores dos vários estilos de época, para priorizar a que melhor identifica com o perfil dos nossos estudantes. Além da busca de conteúdos atualizados.
A nova tecnologia proporciona-nos ainda uma escolha das melhores estratégias lúdicas e com muito mais profundidade cognitiva. Temos em mãos um material atualizado, prático, além de ser muito rico em variedades, carregando em si nível elevado conteúdo e informações, nos dá oportunidade para trabalhar aulas dinâmicas, agradáveis conduzindo o aluno ao prazer pela leitura e para o conhecimento.
Aprendi nessa minha carreira profissional o quanto é necessário à aprendizagem continuada ao longo da vida, venho buscando aperfeiçoar continuamente, agarrando as oportunidades que surgem, confesso que uma das mais importantes está sendo ensinando e aprendendo com as TIC.. Vou me esforçar o máximo para aprender o conteúdo que este curso oferece, e aplicar em minha sala de aula.